sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Amo você? Essas palavras não sairão nunca mais, tão cedo.


E, de repente, um aperto no meu coração. Pensamentos passando, vindo, indo. E o gosto salgado em minha boca, por um instante. Não me permiti a derramar nada, não ali, só o que não deu mais tempo de impedir.
Um abraço, forte, sentimentos confusos, o coração apertado e a batida como um tambor, não deixando eu entender, apenas me fez dizer o que eu nunca disse, pela terceira vez. A vontade não me deixou soltar, não me deixou ir.
Costas dadas, e a certeza de que acabaria ali, qualquer coisa.
Só queria uma coisa, minha cama. Nela os sentimentos ficariam, e de tanto pensar no que ocorreu umas duas horas atrás, nas palavras que li, no olhar que vi e no jeito que fiquei e tentei me controlar tanto para não fazer nada, dizer nada, adormeci. Precisava, mais que tudo, sumir de mim mesma, e só assim consigo, dormindo..
Acordei assustada, sem saber porque. E ao abrir os olhos lembrei de tudo, queria que tivesse sido um sonho e que Sexta feira estivesse começando, mas nada é tão bom quanto parece ser.
Depois de tudo, li umas coisas, meu coração se partiu um pouco mais, machucado.. Uma despedida, uma não despedida. E de novo a vontade de chorar, e aconteceu. Dor, conforme respirava o coração apertava na maneira em que a lágrima saia, e saia com força, saia com quantidade suficiente para que a respiração, novamente, doa. Não sei explicar muita coisa, mas isso eu desisti até de entender.
Depois de tudo, promessas. Promessas que eu mesma fiz, que seria, esquecer. Não entregar meu coração assim, que podem quebrar. Passagem, foi só isso, passou. Se ainda não, tem que passar, não posso me sentir assim por alguém mais, e principalmente por quem eu me permiti, por quem eu pensei por segundos que sentiria o mesmo, mesmo sabendo que é loucura, é loucura e é, é loucura.

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