quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Well, baby, acho que estou amando.


Sabe quando você lê algumas coisas e sente que é para você? Mesmo sabendo que pode não ser, mesmo não tendo completa certeza. Sabe quando você olha nos olhos de alguém e imagina o que a pessoa está pensando? Porque gostaria que ela estivesse pensando o mesmo, que seria, como os olhos dela são lindos e que ela nem percebe que os seus brilham só de olhar para eles. Sabe quando você escuta certas coisas mas não sabe o que fazer? Não sabe se mostra tudo, por achar que é recíproco, ou não mostra nada, por ter certeza de que nada que ela sente é por você, e que você não pode estar cego de paixão. Sabe quando você pensa na pessoa o dia todo e sente falta, mas não pode contar isso à ela, simplesmente porque não teria um motivo certo, afinal, por que você sentiria tanta falta de alguém assim, sem sentir nada? Sabe quando você se apaixona pela pessoa errada? Quando você não consegue ficar um dia sem a voz, o abraço, ou talvez estar do lado, só por um dia? É, acho que estou assim. Sempre disse que é louco, sempre disse que é confuso, sempre disse que não tem nada a ver. Mas não é louco, é bonito. Não é confuso, é bem entendido, agora eu tenho certeza. E tem sim muito a ver, afinal, não escolhemos quem amamos, ou em quem pensamos, é simples assim, a vida coloca à prova a nossa capacidade de ir além por alguém que simplesmente apareceu, do nada, fazendo estrondos na minha vida. No meu coração, na minha mente, no meu dia e, principalmente, na hora de ir dormir. Porque quando eu fecho os olhos, claro, é você, você, você, você, você que eu vejo. Só, até isso você conseguiu, unicamente e exclusivamente prioridade.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mais que apenas um desabafo.



E foi embora de novo, essa ida e vinda todos os dias e esse coração que se parte, sem motivos concretos, mas por motivos feitos pela cabeça que insiste em pensar no que não deve. Já perdi o controle dos meus pensamentos, da batida do meu coração, das minhas lágrimas e até de minhas vontades. Antes pensei que fosse bom, agora vejo que é péssimo, é péssimo.
Antes eu planejava algumas coisas, nem isso eu fiz mais esses dias. Aprendi tanta coisa, meio que bati minha cabeça durante umas duas semanas seguidas, fiquei teclando na mesma teclas, mas me cansei. Triste, de tão triste, não sinto nada. De tão frio que sinto, frio de sentir calor do corpo de uma pessoa, sem sentir o mesmo. E isso me corrói por dentro, tem me machucado e eu não quero mais sentir isso, não quero mais dar as costas e sentir que não volta, que tudo acabou.
Tentar mostrar, eu tentei. Tentei não soltar, mas depois de tudo, vêm a saudade e a vontade de ficar.
Tudo bem, passei por coisas piores, passarei por coisas piores. Mas agora, nesse momento, eu só quero esquecer. Quero colocar alguém como uma pessoa comum, não única. Quero não chorar por falta, quero simplesmente ser fria com esse sentimento que cresceu aos poucos, porque eu sei que depois de tudo o que me restam são esses sentimentos, afinal, sou inundada por eles.
Mas aprendi uma coisa, nada é insuportável. Não me arrependo, foi bom, mas passou. Não tudo, quase nada, mas com o tempo, passa. Melhor assim, se não fosse melhor assim, me diriam, alguma coisa me diria, mas nada tem me mostrado que não será assim, principalmente.. você.

sábado, 20 de novembro de 2010

I can't take another day without you.


E a vontade de falar, escrever e gritar me consome por inteira, cada célula do meu corpo sente falta de você, eu queria entender o porque, faz tempo.
Músicas dizem por mim tudo que eu preciso, mas sair é complicado, melhor guardar para mim mesma.
Passei o dia pensando, lembrando e sorrindo, com dor aqui dentro, coração apertado.
Não sei de mais nada, a única coisa que eu sei agora é que é você, sem porque nem para que.

só mais um pouco.


E eu me lembro de ter me prometido nunca mais amar, assim.
Eu me lembro também de promessas como '' não entregar. '', '' fugir quando achar que está sentindo alguma coisa.''
Mas é que esse sentimento realmente me pegou de surpresa. Algo que me fez bem, por um determinado tempo, muito bem. Mas tudo que é bom, como tudo que é ruim, acaba. E quem sabe esse sentimento que estou sentindo agora, angústia talvez, passe..
Posso tentar esquecer, posso lutar contra tudo para não sentir isso, mas volta, sempre volta. O mundo faz com que volte, e apesar de ser bonito tudo isso, dói.. como se eu tivesse amarrada na lembrança de seu rosto, e não pudesse sair. Não é ruim, mas não tem sido muito bom. Machucando mais que o normal, me peguei permitida de assumir isso, para mim, apenas para mim.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Amo você? Essas palavras não sairão nunca mais, tão cedo.


E, de repente, um aperto no meu coração. Pensamentos passando, vindo, indo. E o gosto salgado em minha boca, por um instante. Não me permiti a derramar nada, não ali, só o que não deu mais tempo de impedir.
Um abraço, forte, sentimentos confusos, o coração apertado e a batida como um tambor, não deixando eu entender, apenas me fez dizer o que eu nunca disse, pela terceira vez. A vontade não me deixou soltar, não me deixou ir.
Costas dadas, e a certeza de que acabaria ali, qualquer coisa.
Só queria uma coisa, minha cama. Nela os sentimentos ficariam, e de tanto pensar no que ocorreu umas duas horas atrás, nas palavras que li, no olhar que vi e no jeito que fiquei e tentei me controlar tanto para não fazer nada, dizer nada, adormeci. Precisava, mais que tudo, sumir de mim mesma, e só assim consigo, dormindo..
Acordei assustada, sem saber porque. E ao abrir os olhos lembrei de tudo, queria que tivesse sido um sonho e que Sexta feira estivesse começando, mas nada é tão bom quanto parece ser.
Depois de tudo, li umas coisas, meu coração se partiu um pouco mais, machucado.. Uma despedida, uma não despedida. E de novo a vontade de chorar, e aconteceu. Dor, conforme respirava o coração apertava na maneira em que a lágrima saia, e saia com força, saia com quantidade suficiente para que a respiração, novamente, doa. Não sei explicar muita coisa, mas isso eu desisti até de entender.
Depois de tudo, promessas. Promessas que eu mesma fiz, que seria, esquecer. Não entregar meu coração assim, que podem quebrar. Passagem, foi só isso, passou. Se ainda não, tem que passar, não posso me sentir assim por alguém mais, e principalmente por quem eu me permiti, por quem eu pensei por segundos que sentiria o mesmo, mesmo sabendo que é loucura, é loucura e é, é loucura.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Não sei ao certo, nem sei porque.


É que assim, eu me apaixonei. Me apaixono todo dia, por um sorriso de uma criança, um abraço forte, uma ação inesperada, um te amo sincero. Me apaixono por atos, palavras, gestos verdadeiros.
Mas é que eu me apaixonei, mais, por alguém. Alguém que eu não esperava, que eu não escolhi e que eu não queria. Alguém complicado, mas com um jeito encantador. Alguém que me faz bem, que me fez mudar, me fez pensar, repensar. Não passei muita coisa ao seu lado, nada que me faça morrer de amores. Mas o que eu passo é suficiente para me fazer pensar, esquecer, estar, querer estar, ficar.
Não sei se é paixão, não sei o que é. Eu só sei que sinto vontade de estar perto toda hora, que passar um dia inteiro não fazendo nada seria muito bom, mesmo sem fazer nada, só conversando, rindo, brincando. Quando eu abraço, me sinto tão longe de mim mesma, me vejo perdida, loucamente perdida, e não tenho vontade de soltar mais. A despedida é a pior parte, vou com a maior vontade de ficar, querendo mais que tudo continuar lá, do seu lado.
Não sei, talvez isso passe, talvez não. Envolve mais que à mim, mais que você, mais que um sentimento só. Envolvem outras pessoas, sentimentos de outras pessoas. Não quero machucar ninguém, mesmo sabendo que eu irei me machucar de alguma maneira, mas antes eu do que os outros.
É um sentimento, pouco forte, pouco fraco. Mas um sentimento, como qualquer outro, ou talvez único. Mas confuso, muito confuso. E mesmo assim, não deixa de ser algo bonito, algo estranhamente e loucamente, bonito.
Queria achar palavras, mas essas nem eu consigo mais. Palavras que possam explicar, ao certo, tudo isso, e palavras bonitas, porque você merece. Não merece porque eu sinto isso e sou um pouco boba perto de você, mas merece porque desde troquei palavras com você, te admiro.
Não escolhi, nem pretendo fazer nada perante isso, porque pode passar, talvez passe. Mas por enquanto, como eu tanto escrevi e pensei, deixe estar.. deixe ser. Afinal, o que for para ser vigora.